quarta-feira, 15 de junho de 2011

Às Ninfas do Mondego

Oh Ninfas, belas Ninfas
Que a água do Mondego nos traz
Tão frio é o sossego
Mas tão quente é o aconchego
Para o qual não voltarás

Debaixo de um céu ardente
Tua alma pisa terras de tal rio,
Enquanto teu corpo enche minha mente,
Sem meus olhos conseguir tirar de ti
Beleza maléfica que meu espírito deseja

E nas águas nos encantas,                        
Nas margens, não te vejo
Se nas águas tristezas espantas
E belas palavras cantas
Nas margens não és mais que um desejo

Que dor é esta que sinto,
Quando não estou na tua presença?
Sentimento que desperta
Uma consequência bastante certa,
Se não é morte, é doença.


Perto de ti meu corpo fica fraco
Meu coração rumba como um tambor
Mas minha alma se preenche
Com a tua presença. Será amor?
Uma força que só tu possuis em mim.

Finalmente estou feliz
No mistério da tua existência.
Oh Ninfas do Mondego
A quem furto obediência
O destino assim o quis.
Mr. Ruffles
Dr. Lays
Sir Matutano

P.s: Este poema é a parte 1/2 sendo que o segundo se chamará "Às Maníacas do Mondego", sendo o objectivo final fundir os títulos.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Pombo


Quando me cagarem o carro
Eu vou estar a olhar
Entro no carro
E vou conduzir.

Eles voam no céu estrelado
No fresco de uma noite
Como se fosse a floresta verde
E queimada.

Gosto de lhes atirar milho
Para eles olharem
Caminharem para ele
E eu o voltar a apanhar.

Correr atrás de um pombo
É como correr sozinho
Fico cansado
E sento-me.

Se algum dia tiver um
Compro outro
Porque assim
Fico com dois.




Olhar fixamente para um pombo
É como olhar para o vazio
Eles ignoram-me
E cagam-se.

Eles levam correio
E vão a voar
E se morrerem
Caem.

Os pombos voam
Porque têm asas
Se não tivessem,
Corriam.

Finalmente estou feliz
Porque estou.
Se não estivesse
Não estava.

Já agora pessoal se vos apetecer comentar, nem que seja para nos mandar à merda estejam à vontade a ideia disto é ser mesmo estúpido. Os comentários anónimos são permitidos :D

Os vossos queridos
Mr. Ruffles
Dr. Lays
Sir Matutano
Com participação especial: Madame Pringles

domingo, 22 de maio de 2011

Experiências

Eis a nossa primeira obra de arte construída com muito amor e carinho, muita técnica, muito engenho e muita perícia, com toda esta qualidade aqui inserida. A aula em questão era sobre.... acho que esta é a pergunta mais pertinente.
P.S.: Participação especial neste poema de..... Apenas colocaremos o nome se essa pessoa o desejar


A professora está um bocado disléxica
E explica ás almas perdidas
Matérias tão interessantes
Que no fim do semestre serão esquecidas.

Os braços curtos acrocêntricos
Ela explica com muita paixão
Eu viro-me para o lado
“Oh caralho, que horas são?”

Tem uma tramslocação
Que me tocou o coração
Mas o que eu fiz
Foi coçar o nariz.

Vamos trabalhar com pipetas
Porque as luzes ligam e desligam
E quando sujar o guardanapo
O mar vai ficar amarelo.

Nós sabemos focar
Mas se isto não acabar
Nós não vamos é saber
A melhor maneira de coçar… a orelha.

De pipeta na mão
Eu o guardanapo
A luz é branca
E eu também!

Isto foi tudo escrito
Na aula da matrafona
É só gordura desde a cabeça
Á racha do pé.

Eu parti uma lâmina
Como quem parte um coração
O que vai ser da minha vida?
Ah espera, pode colar-se!

Jogar Tetris com cromossomas
É como ir à praia
Vamos de calções de banho
E ficamos quentes.

A Marcia quer ler o poema
Mas eu fui a merciaria
Eu até deixava
Mas ela não me pediu pudins.

Há matéria do pratico
Que a professora explica bem
Se bem que quando vou ao WC
Sai cocó.

A professora fez desenhos
Muito bonitos e fofinhos
Fazem lembrar alfaces
Mas eu gosto de arroz.

Estudar o familiar doente
É como conduzir um carro
E se espetar uma agulha nos olhos
Fico cego.

Finalmente estou feliz
Porque a aula acabou
E o poema também
Porque sim.

Os vossos queridos:
Sir Matutano
Dr. Lays
Mr. Ruffles