Oh Ninfas, belas Ninfas
Que a água do Mondego nos traz
Tão frio é o sossego
Mas tão quente é o aconchego
Para o qual não voltarás
Debaixo de um céu ardente
Tua alma pisa terras de tal rio,
Enquanto teu corpo enche minha mente,
Sem meus olhos conseguir tirar de ti
Beleza maléfica que meu espírito deseja
E nas águas nos encantas,
Nas margens, não te vejo
Se nas águas tristezas espantas
E belas palavras cantas
Nas margens não és mais que um desejo
Que dor é esta que sinto,
Quando não estou na tua presença?
Sentimento que desperta
Uma consequência bastante certa,
Se não é morte, é doença.
Perto de ti meu corpo fica fraco
Meu coração rumba como um tambor
Mas minha alma se preenche
Com a tua presença. Será amor?
Uma força que só tu possuis em mim.
Finalmente estou feliz
No mistério da tua existência.
Oh Ninfas do Mondego
A quem furto obediência
O destino assim o quis.
Mr. Ruffles
Dr. Lays
Sir Matutano
P.s: Este poema é a parte 1/2 sendo que o segundo se chamará "Às Maníacas do Mondego", sendo o objectivo final fundir os títulos.